sábado, 21 de novembro de 2009

Eu precisei de muito barulho
Para me apaixonar pelo silêncio
Só em meio à escuridão encontrei a luz
Ondas bravias despertaram em mim o
Amor pela calmaria,
Foi preciso que me escravizassem para
Que eu descobrisse a liberdade;
Amei a sanidade após haver enlouquecido
E fui me lembrar após haver me esquecido
Sim, eu precisei odiar para aprender
Amar o amor;
Precisei de demônios
Para chegar a Deus,
E só a dor, fez do prazer algo sublime
A ausência me mostrou a presença
Nas quedas descobri as vitórias
No sexo a castidade
O nexo no absurdo
O vazio preencheu- me fez-me cheio;
No fim, enfim, encontrei o começo
Pois havia uma saída na entrada
Onde bruxas ensinaram-me a bondade
Das fadas
Me foram dadas chagas
Para que eu descobrisse a saúde
E solidão para que me visse rodeado de amigos...
Os contrastes, ensinaram-me harmonia... Sobre MIM!


É, nem sei de quem é.

Um comentário:

  1. Meus rabiscos pensantes

    No fim de tudo...

    Não me peça que eu não compartilhe contigo...
    o meu grito de esperança...
    não precisa gritar comigo...
    eu só quero comungar...
    Sou cão sem dono, sou errado, sou vadio...
    mas quero os meus lixos catar...
    Deixe-me falar das coisas que bendigo...
    deixa eu falar do mar que virá...
    não precisa falar comigo...
    eu sei te respeitar...
    Deixa que o silêncio me conduza...
    ao esperado encontro comigo...
    eu quero muito este lugar...
    Silencia comigo...
    no fim do tudo...
    o amor pode...
    triunfar!
    Cláu

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