domingo, 13 de dezembro de 2009

Amor perfeito

Eu não faço questão de ter um. Alguém para adicionar, para completar. Quero um amor que discorde de mim em quase todos os pontos, que me faça experimentar o que mais odeio, mas que depois eu me apaixone pelo mesmo. Quero um amor que me diga não, que me deixe furiosa e depois transforme essa fúria em paixão. Quero alguém que ouça além da fala, que veja sem olhar, que sinta sem tocar. E que no final disso tudo, tal amor não seja perfeito; Ou seja. Afinal, o importante, pra mim, é dividir. Dividir o que sinto, o que ouço, o que gosto e o que desgosto, o que posso vir a gostar e o que posso vir a odiar. 
Transformação, achei a palavra que caracteriza o que quero ao longo da (con)vivência. Construção também se aplica sabiamente a tal. E por final, junção. Porque nada melhor que sentir os corpos juntos, entrelaçados, como se formassem um só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário