Eu precisei de muito barulho
Para me apaixonar pelo silêncio
Só em meio à escuridão encontrei a luz
Ondas bravias despertaram em mim o
Amor pela calmaria,
Foi preciso que me escravizassem para
Que eu descobrisse a liberdade;
Amei a sanidade após haver enlouquecido
E fui me lembrar após haver me esquecido
Sim, eu precisei odiar para aprender
Amar o amor;
Precisei de demônios
Para chegar a Deus,
E só a dor, fez do prazer algo sublime
A ausência me mostrou a presença
Nas quedas descobri as vitórias
No sexo a castidade
O nexo no absurdo
O vazio preencheu- me fez-me cheio;
No fim, enfim, encontrei o começo
Pois havia uma saída na entrada
Onde bruxas ensinaram-me a bondade
Das fadas
Me foram dadas chagas
Para que eu descobrisse a saúde
E solidão para que me visse rodeado de amigos...
Os contrastes, ensinaram-me harmonia... Sobre MIM!
É, nem sei de quem é.
Meus rabiscos pensantes
ResponderExcluirNo fim de tudo...
Não me peça que eu não compartilhe contigo...
o meu grito de esperança...
não precisa gritar comigo...
eu só quero comungar...
Sou cão sem dono, sou errado, sou vadio...
mas quero os meus lixos catar...
Deixe-me falar das coisas que bendigo...
deixa eu falar do mar que virá...
não precisa falar comigo...
eu sei te respeitar...
Deixa que o silêncio me conduza...
ao esperado encontro comigo...
eu quero muito este lugar...
Silencia comigo...
no fim do tudo...
o amor pode...
triunfar!
Cláu