Eu não faço questão de ter um. Alguém para adicionar, para completar. Quero um amor que discorde de mim em quase todos os pontos, que me faça experimentar o que mais odeio, mas que depois eu me apaixone pelo mesmo. Quero um amor que me diga não, que me deixe furiosa e depois transforme essa fúria em paixão. Quero alguém que ouça além da fala, que veja sem olhar, que sinta sem tocar. E que no final disso tudo, tal amor não seja perfeito; Ou seja. Afinal, o importante, pra mim, é dividir. Dividir o que sinto, o que ouço, o que gosto e o que desgosto, o que posso vir a gostar e o que posso vir a odiar.
Transformação, achei a palavra que caracteriza o que quero ao longo da (con)vivência. Construção também se aplica sabiamente a tal. E por final, junção. Porque nada melhor que sentir os corpos juntos, entrelaçados, como se formassem um só.
domingo, 13 de dezembro de 2009
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