domingo, 3 de maio de 2009

Se for assim...

Neste capítulo, talvez alegria, talvez confusão.
Um coração inteiro dado à você pela pessoa que se ama é o melhor presente que se pode ganhar. Entretanto, o meu presente foi
melhor. Foi o melhor dos presentes até hoje recebidos. Eu ganhei metade de um coração feito de papel de bala e carinhosamente rasgado ao meio por quem eu ainda não aprendi a deixar de amar. Pode ser que ela seja meu carma, talvez não. Carma, algumas vezes, indica algo ruim. no meu caso, interpretem como alguma coisa no meio termo, com suas vantagens e desvantagens, devo admitir.
No canto do caderno, não mais desenho pequenas estrelas com seus raios cintilantes cor prata, nem cubos, ou qualquer coisa do tipo não emocional. Decidi que seria melhor trocá-los por pequenos corações, geralmente dois, ao lado da data.
Reencontrá-la fez meus olhos saltarem de excitação e talvez até surpresa; Minhas mãos gelaram quando a abraçei forte após longos cinco meses. Não imaginei que fossemos voltar a se falar, muito menos o que veio após o abraço.
Dormi sorrindo, sonhei sorrindo, acordei confusa. Efeitos colaterais? Estava torcendo para ser apenas consequência... E que tal fosse durar. Seria muito ruim voltar aos velhos dias. Levantei, estava atrasada para a vida.

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