domingo, 3 de maio de 2009

Passou

tô morrendo de sono e na casa dos outros. vou escrever só um e se tiver erros de português (eu tenho preguiça de por acento dik), nao liguem :)

Ele não entrou direto como de costume. Bastava tocar a campainha. Agora nem isso, ele me gritou como se realmente fosse necessário falar comigo. Fiz sinal para que esperasse, desci correndo e no instante em que abri a porta percebi que gostava do que estava vendo e meu coração pulsava suavemente como se estivesse reconfortado.
Enquanto eleentrava eu ia tentando arrumar o que estava ao meu alcance. Não esperava visitas. Antes dela chegar me encontrava revendo antigas fotos e sem perceber eu ria espontanêamente como se tudo tivesse sido vivido ontem.
Sentou-se na minha frente e por alguns instantes me observou guardar meu refúgio, que agora levava sempre comigo. Estava tão silencioso que quase havia me esquecido de Pedro; ele apenas me observava e parecia me julgar, mas ao olhar de uma criança, puro e inocente.
Nos olhamos por alguns minutos, os quais pareciam se arrastar no tempo e realmente eles se arrastaram, já estavamos nos olhando, nos julgando e tentando encontrar as palavras certas que provavemente seriam as erradas há uma hora. Quando suspeitei em mexer meus lábios e falar que o silêncio não me incomodava e que eu realmente gostava da companhia dele, apesar de estarmos perto e ao mesmo tempo longe, ele abriu um largo sorriso e arrisco em dizer que ouvi um pequeno riso. Bastou para me calar. Qualquer palavra estragaria aquele momento.

Dedicado ao meu amigo, Pedro. te amo.

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